segunda-feira, 14 de outubro de 2019

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Brasil gasta mais com servidores do que França e EUA, diz Banco

MARIANA CARNEIRO
MAELI PRADO
DE BRASÍLIA
21/11/2017  10h25


O Brasil gasta mais com funcionalismo que do EUA, Portugal e França. Em relatório divulgado nesta terça-feira (21), o Banco Mundial mostra que os gastos do país com servidores (de todas as esferas de governo) alcançaram 13,1% do PIB em 2015 (último dado disponível). Há dez anos, o número era de 11,6%, o que colocava o Brasil atrás dos europeus.
Outros países desenvolvidos, como Austrália e EUA, gastam consideravelmente menos —a massa salarial equivale a cerca de 9% do PIB.
Mas o gasto superior do Brasil não se deve a um inchaço ou excedente de funcionários a serviço da população, segundo o Banco Mundial. Mas sim à remuneração acima da média dos servidores, principalmente os funcionários do serviço público federal.
Segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), reunidos pelo banco, no Brasil 5,6% da população empregada está no setor público. Nos países da OCDE, entre os quais os mais ricos do mundo, este percentual é de quase 10%.
"Isso indica que o motivo de a massa salarial do setor público brasileiro ser tão alta é o elevado custo dos servidores públicos (altos salários), em vez do excessivo número de servidores", afirma relatório.

NO TOPO
A desigualdade salarial em favor dos funcionários públicos também é elevada quando comparada às remunerações no Brasil.
Segundo levantamento do Banco Mundial com base nos dados do IBGE, o setor público paga em média salários 70% mais elevados do que os pagos pela iniciativa privada formal —R$ 44.000 contra R$ 26.000 por ano— e quase três vezes mais do que recebem os trabalhadores informais (R$ 16.000 anuais).
"O governo federal paga salários ainda mais altos. Com base em dados de 2016, os militares brasileiros recebem, em média, mais do que o dobro pago pelo setor privado (R$ 55.000 por ano), e os servidores federais civis ganham cinco vezes mais que trabalhadores do setor privado (R$130.000 por ano). A remuneração média por funcionário é excepcionalmente alta no Ministério Público Federal (R$ 205.000 por ano), no Poder Legislativo R$ 216.000 por ano) e no Poder Judiciário (R$ 236.000 por ano)", compara o relatório.
Isso coloca os servidores federais no topo da pirâmide de renda do Brasil - 93% do funcionalismo civil do governo federal faz parte do 40% mais rico da população brasileira. Sete em cada dez destes funcionários integra o grupo dos 10% mais ricos do país.

FORA DO PADRÃO
Se controlados os efeitos de nível educacional, cor e gênero —motivos que ajudam a explicar a diferenças salariais no Brasil—, o funcionário público do governo federal tem um prêmio salarial 67% superior ao de semelhantes do setor privado.
É o maior prêmio pago a servidores públicos em uma comparação com um grupo de 53 países e superior ao de todas as nações que integram a OCDE, o que coloca o Brasil como um "outlier" nesse quesito [caso fora do padrão, no jargão estatístico], segundo o Banco Mundial.
No caso dos servidores estaduais, ainda há um prêmio salarial de 30% sobre os semelhantes da iniciativa privada. Apenas entre os funcionários das prefeituras é que o prêmio desaparece. Ou seja, ganha-se mais ou menos a mesma coisa no setor público ou no setor privado.
O objetivo do relatório do Banco Mundial é apontar possíveis frentes de controle de gastos, que contribuam para o ajuste fiscal sem afetar os mais pobres.
"O Estado brasileiro é grande como um Estado europeu. Maior que EUA, Austrália e quase tão grande quanto o Japão. Na Europa, porém, o Estado faz transferências e assim reduz as desigualdades. No Brasil, há transferências, mas não se reduz a desigualdade. Qual é benefício para a população, quem se beneficia? Os pobres se beneficiam menos [dessas transferências]", afirma Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para o Brasil.
A redução do abismo salarial entre funcionários públicos federais e os trabalhadores da iniciativa privada à metade levaria a uma economia de R$ 53 bilhões (0,9% do PIB), segundo o Banco Mundial.
Se o Brasil passasse a seguir os padrões internacionais (16% de prêmio salarial), a economia seria de R$ 79 bilhões —1,3% do PIB, quase a economia prevista na próxima década com a reforma da Previdência (1,8% do PIB).
Isso seria possível mantendo os salários congelados até 2024, calcula o Banco Mundial. A suspensão de reajustes, acionada pelo governo em 2018, no entanto, provocou forte reação do funcionalismo, que promete pressionar congressistas para que não autorizem o congelamento pelo governo federal.

EVOLUÇÃO
Embora os Estados tenham sido responsáveis por boa parte do aumento dos gastos com pessoal desde 2013 –um dos motivos que os levaram à atual crise dos governadores—, o governo federal aumentou a remuneração dos servidores de maneira acelerada entre 2003 e 2010.
O Banco Mundial ressaltou que, entre 2003 e 2010, o número de servidores aumentou em média 2% por ano. Já a remuneração cresceu 7%, em termos reais (descontada a inflação).
Nos governos subnacionais, a contratação e a remuneração cresceram pari passu –o custo aumentou 2,5% ao ano (em termos reais) e o número de funcionários, 3%.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Farmácias vendem de tudo, menos bolsa para ostomizados

Pois é, depois de cerca de 2 anos de inatividade, eis que este diário está de volta. Não para falar, por enquanto, de delatores, corruptos e corruptores. Mas da insensibilidade das redes de farmácias em Porto Velho com os ostomizados, um grupo que que cresce a cada ano em Rondônia. F Funcionam como  verdadeiras lojas de convivência, mas não vendem uma bolsa sequer de urostomia e colostomia, após o fechamento dos revendedores autorizados que só abrem no horário comercial.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Associação da Imprensa de Rondônia elege novos dirigentes em assembleia histórica



Os jornalistas Osmar Silva (camisa preta) e Waldir Costa foram eleitos no início da tarde de
sábado (14), respectivamente, para presidente e 1º vice-presidente da Associação da Imprensa do Estado de Rondônia (Airon). A entidade, criada em 20 de maio de 1990, congrega profissionais de comunicação de todos os segmentos e recebeu também até minutos antes da assembleia-geral de associados mais adesões de profissionais da capital e municípios do interior do Estado.

Osmar é proprietário do antigo jornal semanário O Parceleiro, atualmente com circulação suspensa, e Waldir chefiou por vários anos a editoria-geral do jornal Diário da Amazônia, além de coordenar, atualmente, a Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Com mandatos de três anos e associados à entidade desde a fundação, substituirão os jornalistas Ciro Pinheiro e João Tavares, ambos dos quadros do jornal Alto Madeira. Na abertura da assembleia os dois presidentes de honra da entidade Euro Tourinho e Ciro Pinheiro fizeram uma retrospectiva das providências para criação e iniciativas dos fundadores para eleger as duas primeiras Diretorias Executivas.

Ciro Pinheiro lembrou ainda que a Airon tem caráter apenas associativo e esse foi um dos fatores que contribuiu para que a entidade permanecesse inativa por vários anos, a partir de uma decisão de consenso da antiga diretoria, a fim de não gerar conflitos com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor) que possui finalidade classista e pudesse fortalecer livremente sua representatividade junto à categoria.
Os prazos de duração dos mandatos e ampliação dos cargos de vice-presidentes estão previstos no novo estatuto da entidade, lido pelo jornalista José Bosco Gouveia e discutido ponto a ponto, com a supressão de alguns artigos e parágrafos que constarão do regimento interno.

A chapa eleita destinou duas vagas de vice-presidência para dirigentes de Associações de Imprensa e veículos dos municípios do interior. A 2ª vice-presidência, por exemplo, será ocupada pelo jornalista Adair Antônio Perin, proprietário do jornal Tribuna Popular, de Cacoal, o segundo veículo impresso fundado ao longo da BR-364. Já o presidente da Associação da Imprensa do Vale do Jamari (Apimvaj), jornalista Claro Alexandre Fernandes Junior, assumirá, a 3ª vice-presidência.

A superintendente-adjunta de Comunicação do governo de Rondônia, jornalista Edna Okabayashi, participou das discussões para aprovação das modificações do novo estatuto da entidade e ressaltou, dentre outros pontos do documento, a importância da representatividade das entidades dos profissionais de comunicação dos municípios do interior para a união da classe. “Vejo nesta iniciativa, o surgimento de um novo canal de diálogo para ampliar a representatividade dos profissionais de comunicação em todos os municípios”, disse.      

A eleição aconteceu após a Comissão Provisória homologar os 23 nomes dos associados que integraram a chapa única, chamada de “Avançar”, observados os prazos dos expedientes das convocações ordinária e extraordinária, previstos no edital.

Os eleitos serão empossados dia 24 de novembro, dez dias após a eleição por aclamação. A Diretoria de Cultura e a Coordenação de Comunicação já iniciaram, no entanto, as conversações para realização de um grande evento, previsto para o final de novembro, durante a posse solene dos eleitos.

Na ocasião também serão empossados no cargo de diretora Administrativa, a apresentadora da TV Rondônia e editora de conteúdos do G-1 Rondônia, Andrea Gonzalez. O proprietário do site Rondônia dinâmica, jornalista Rostand da Costa Agra, na Diretoria Financeira, os jornalistas Valdir Alves e Maraemidi Paraguassu assumirão a Diretoria de Cultura, os radialistas Antônio Maia, Macélio Pinheiro de Lima e o jornalista Leivinha de Oliveira, o Conselho Fiscal, enquanto os jornalistas Lúcio Albuquerque, Quétila Ruiz e Lenilson Guedes, responderão pelo Conselho de Ética.

Os jornalistas Abdoral Cardoso e Marco Aurélio Anconi atuarão na Coordenadoria de Comunicação. Atuarão ainda como suplentes, os jornalistas Carlos Neves (Administração), Paulo Andreolli (Diretoria Financeira), Ana Emília Araújo, Dimas Ferreira e Luiz Alexandre Freitas (Conselho Fiscal), e Geovani Berno, Wânia Ressuti e Ana Aranda (Conselho de Ética).

O presidente eleito, Osmar Silva, destacou ao final que a atual diretoria contempla todos os segmentos da comunicação e por isso a expectativa é que a entidade se torne ainda mais forte em todo o Estado, com a intensificação das suas atividades na reorganização da classe com o apoio de outras entidades regionais e da Federação Nacional das Associações de Imprensa (Fenai), que realizou dia 7 de novembro último em Porto Velho, o 14º Ciclo de Conferências da Imprensa Brasileira como parte do 19º Encontro Nacional da Imprensa (Enai).


Por Abdoral Cardoso

terça-feira, 13 de outubro de 2015

A agonia dos conteúdos jornalísticos


Os fatores apontados na "Carta de Fortaleza", documento final do XX Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Imprensa (ENJAI 2015), como responsáveis pelo abalo da credibilidade do jornalismo e outros conteúdos de mídia são irrefutáveis. Dentre os quais, a falta de apuração, abordagem das fontes, não prevalência do interesse público, mais publicidade nos conteúdos e a onda de demissão de jornalistas em todo o país abrem o precedente perigoso da permissividade e superficialidade da informação.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Calote do plano de saúde



Sugiro ao movimento ‪#‎TodosContraAcorrupção‬ a inclusão de uma lista suja com os nomes dos planos de saúde e seus intermediários que dão calote em contratantes de boa fé, como servidores públicos de Rondônia que autorizaram descontos de mensalidades em folha de pagamento para crédito da FAMA (Federação das Unimeds da Amazônia) e ficaram sem assistência médica e hospitalar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Produtos da Amazônia Legal podem ganhar selo verde


Indústria e Comércio
A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia aprovou a criação do "Selo Verde Preservação da Amazônia", previsto em projeto de lei do Senado. O "selo verde" é usado para classificar um produto ou serviço que apresente menor impacto ambiental em relação a outros disponíveis no mercado. A ideia é incentivar o consumo sustentável. Com informações do Portal Câmara.