Pesquisa Datafolha, com cenário de março e citada pela revista "Veja", na reportagem "O Partido que derreteu", mostra que o número de simpatizantes do petismo caiu da média histórica de 30% para apenas 7%. Suficiente para os articulistas deduzirem que a sigla não renovou seus quadros, com a perda da influência no movimento social e ainda incentivou o vazio político, que a cada dia enfraquece mais a legenda. Lula, por exemplo, já estaria sendo aconselhado a salvar sua biografia e não se candidatar mais em 2018. O fenômeno, somente comparável ao desmantelamento do Partido Comunista Italiano (PCI), que até sua extinção em 1991, era a maior entidade político partidária do Ocidente. Como a desconfiança não é um fenômeno circunscrito apenas a Estados onde predominam focos de oposição aos petistas, e espraia-se pela maioria das regiões brasileiras, inclusive o Nordeste, que definiu a reeleição da presidente Dilma Rousseff, pode estar em formação o exército dos sem-metáfora, ou da "estrela" sem luz.
