sábado, 13 de dezembro de 2014

Receita de porta de consultório



enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.

resfriado escorre quando o corpo não chora.

dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

diabetes invade quando a solidão dói.
corpo engorda quando a insatisfação aperta.

dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

peito aperta quando o orgulho escraviza.

pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.

febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.

câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.

E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?

enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.

caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos.
Existem semáforos chamados Amigos.
Luzes de precaução chamadas Família.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão.
Um potente motor chamado Amor.
Um bom seguro chamado FÉ.
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas há um maravilhoso Condutor e solucionador chamado DEUS.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Revolução silenciosa chega ao campo em Rondônia

O idealismo dos dirigentes, professores e alunos do Instituto Estadual de Agroecologia Abaitará, no Centro Sul de Rondônia, começa a despertar uma maior consciência ambiental e desencadear uma revolução silenciosa com reflexos diretos na produção de alimentos sem uso de defensivos agrícolas, além de reduzir os índices do êxodo rural nos antigos projetos de assentamento, a maioria transformados mais tarde em municípios. 

Confira a reportagem que o portal do governo começou a publicar, numa sequência de matérias dos enviados Abdoral Cardoso e Daiane Mendonça.  

.http://www.rondonia.ro.gov.br/2014/12/32891/

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Não perderei a oportunidade da crise, diz governador de Rondônia





Em seu blog o governador reeleito de Rondônia, Confúcio Moura, diz como a gestão pública deve enfrentar a "crise" político e administrativa que o Estado vive diante dos resultados das operações da Polícia Federal batizadas de Plateais e Ludus. Clique aqui

sábado, 22 de novembro de 2014

Entenda como Confucio Moura pode ter sido reeleito no 1º turno



A coluna "RD Política" de 21 de novembro último, do jornalista Waldir Costa,   registra uma preocupação a mais para o ex-senador Expedito Júnior (PSDB), que disputou as eleições no segundo turno com o governador Confúcio Moura (PMDB) e perdeu. Além de também ter sido ouvido pela Polícia Federal na operação denominada "plateias" na jurisdição de Ji-Paraná,  o registro de sua (dele) candidatura  teria sido negada  pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o torna inelegível

De acordo com o articulista, se a informação for confirmada, com a publicação da decisão, os votos de Expedito serão anulados, como ocorreu com os atribuídos ao deputado federal Moreira Mendes (PSD), que foi candidato ao Senado e não teve a candidatura reconhecida, após as eleições.

Assim, Confúcio Moura, que também foi ouvido em Porto Velho pelos investigadores da Polícia Federal na mesma operação deflagrada dia 20 de novembro, teria mesmo sido reeleito no primeiro turno, uma vez que descontados os votos de Expedito Junior, a soma dos votos válidos da terceira colocada Jaqueline Cassol (PR) com 15,11%, do quarto colocado, Padre Ton (PT) 12,64%, mais os 0,97% da votação de Pimenta de Rondônia (PSOL), consignaria a vitória de Confúcio Moura no primeiro turno, neste caso, por 50% mais um dos votos válidos.

sábado, 8 de novembro de 2014

O originário sarcástico e o não-indio


Preciso compartilhar este momento raro da minha vida profissional, quando fui apresentado no último dia 5 de novembro, a um índio recém contactado. O encontro foi na aldeia Colorado, margem esquerda do Rio Branco, na Terra Indígena do mesmo nome. Brincalhão e mesmo sem falar português, fez a maior gozação com a minha obesidade. Valeu irmão!!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Amazônia começa a falhar na regulação do clima


Com  20% de sua área desmatada e outros 20% degradados, a floresta Amazônica começa a falhar no papel  de regulação do clima da América do Sul, diz o biogeoquímico Antônio Nobre, do Instituto Nacional  de Pesquisas Espaciais (Inpe), em entrevista à Folha de S. Paulo.


As chuvas no bioma dos Andes podem tornar-se escassas, e a solução e parar o desmatamento e iniciar urgente ações de reflorestamento em todas as extensões de áreas desmatadas.   Leia a reportagem

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Confúcio admite mudar equipe em dezembro e dividir tarefas com vice




Virada na capital foi decisiva, mas diferença no geral ficou mesmo em 52 mil votos


Comedido nas palavras e gestos, e prometendo dividir com o vice Daniel Pereira a tarefa de administrar Rondônia, o governador reeleito Confúcio Moura (PMDB) fez segunda-feira (27) pela manhã, no Teatro Oficina Guaporé, em Porto Velho, o primeiro pronunciamento depois de vencer por 52 mil votos o ex-senador Expedito Junior (PSDB) no 2º turno das eleições de 2014.

Moura disse em resposta à primeira pergunta da entrevista que prefere aguardar o fechamento do mês de novembro e analisar então possíveis mudanças na equipe durante o mês de dezembro, em decorrência inclusive de alianças políticas que ampliaram os partidos coligados na reta final da campanha.

Embora em Rondônia a reeleição de governador não seja um fato trivial, às vezes é bom mudar alguns auxiliares para dar novo ânimo à equipe. Chegou a admitir que poderão compor o escalão governamental nomes indicados pelos aliados, apesar  do deputado federal Padre Tom (PT), quarto mais votado a governador no primeiro turno, e o candidato derrotado ao Senado (PSOL), professor Aluízio Vidal, nada tenham pedido em troca.

O governador agradeceu a todos os eleitores, à família, lideranças políticas e “cabos eleitorais” o apoio à campanha da reeleição, e reafirmou estar confiante na manutenção do compromisso firmado pela presidente reeleita Dilma Rousseff e do vice-presidente, Michael Temer, em manter os níveis de investimentos federais no Estado.
O Brasil é apontado como o único país do mundo a projetar a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para melhorar a qualidade do ensino, capacitar e pagar melhor os professores. Em Rondônia, a partir dessa iniciativa e quando houver um fôlego de caixa, segundo o governador, o Estado atuará para evitar o “apagão de professores”, a falta de educadores no mercado de trabalho.

Rondônia já criou o orçamento progressivo, aumentando em 1% os recursos para o setor a cada ano letivo, a partir dos 25% previstos em lei. Em 2014, o orçamento foi reajustado para 26%”, e a Secretaria da Educação elaborará ainda estudos para transformar o Instituto Carmela Dutra em Faculdade de Pedagogia, facilitando o acesso à formação de professores e cursos de capacitação. É a oportunidade para se criar no Estado o programa “Mais Professores”.

As prioridades para o segundo mandato continuarão ser as ações de saúde, com 19 obras em andamento, inclusive a construção do Hospital de Emergência e Urgência (Heuro) para substituir o antigo João Paulo II.

A construção do Hospital do Câncer da Amazônia, próximo ao Hospital Santa Marcelina, na BR-364 é outra prioridade. A unidade atenderá pacientes de todos os Estados da Região Norte. Com 100 mil metros quadrados de área construída, o projeto prevê também a construção de uma ala em formato de oca para atendimento aos índios, único do mundo.
O governo dará ainda maior atenção às medidas já implantadas para descentralização dos serviços de saúde, redução das filas e intensificação dos serviços de agendamento de consultas com hora marcada, principais reivindicações da população.

Na área de prevenção, a meta é levar água tratada para 100% das residências de Porto Velho, como já vem acontecendo em Jaru e Ji-Paraná, e dar início ao programa de esgotamento sanitário, que aguarda apenas a liberação de autorização da Caixa Econômica.

Acompanharam também a entrevista, o senador Valdir Raupp (PMDB), os deputados federais reeleitos, Marinha Raupp (PMDB) e Nilton Capixaba (PTB-RO), o eleito Lindomar Garçom (PMDB), e os deputados estaduais Edson Martins (PMDB) e Leo Morais (PDT). 


Abdoral Cardoso

Mais de 30% dos eleitores rondoniense não concluíram o ensino fundamental


De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o perfil traçado com base no grau de instrução dos 1.127.154 de eleitores de Rondônia, 364.597 (32,34%) não concluíram o ensino fundamental, 69.704 (6,1%) completaram o nível fundamental, 173.970 (15,4%) têm ensino médio incompleto, 190.852 (16,9%) possuem ensino médio completo,153.781 (13,6%) leem e escrevem, 46.506 (4,1%) cursam faculdade, 64.987 (5,7%) concluíram curso superior e 62.757 (5,5%) são analfabetos. 

sábado, 25 de outubro de 2014

Debate traça retrato 3 x 4 do Brasil

Que nível ruim o do debate de ontem (24) entre os presidenciáveis na Rede Globo! De péssimo tom inclusive para a imagem do Brasil no Exterior, pois os correspondentes acompanham sempre com muita expectativa esse tipo de evento. 

Foram tantos os ataques pessoais e denúncias de corrupção, que performances assim somente inibem investimentos e varrem oportunidades de trabalho num cenário de países emergentes, do qual fazemos parte. 

Parece que aprender a lição de casa é tão mais difícil quanto o trabalhador brasileiro sobreviver para usufruir às aposentadorias aos 85 anos (mulher) e 90 anos (homem) citada por Dilma, após acordo com as Centrais Sindicais, como proposta para salvar as finanças da Previdência. 

Para obter a aposentadoria o empregado somará o tempo de contribuição previdenciária mais o fator idade. Assim, um homem com 60 anos de idade e 35 anos de contribuição faz com que ele chegue à soma dos 95 anos. Da mesma forma, a mulher que somar 80 anos por meio da soma dos dois fatores.

Não dá para calar, continuo sem opção!  

Conteúdo atualizado às 19h05 para esclarecer a somada dos dois fatores: idade e tempo de contribuição.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mais de 400 candidatos a deputado estadual concorrem sem registro

No primeiro turno das eleições de 2014 mais de 2,8 milhões de votos foram dados a 680 candidatos que concorreram com o registro de candidatura negado. A maioria (404) concorreu a uma vaga de deputado estadual, 253 tentaram vaga para deputado federal, 15 para deputado distrital, cinco para senador e três para governador. Eles aguardam decisão da Justiça Eleitoral sobre os recursos apresentados para saber se conseguiram o número de votos suficientes para assumir a vaga.
Apenas o estado do Tocantins, segundo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não conta com candidatos nesta situação. O Rio de Janeiro lidera o número de barrados, com 274 candidatos, 40,23% do total; São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, ficou em segundo lugar, com 163 candidatos com registro negado, 23,93%. Além de problemas com a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010), os candidatos estão nessa situação por quitação eleitoral, indispensável para que um cidadão possa ser votado.
Até que se esgotem todas as possibilidades de recurso, os votos desses candidatos ficam zerados. A expectativa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, é que 100% dos processos sejam julgados até o fim deste mês. Quase 95% foram julgados antes do primeiro turno.
Com informações da Agência Brasil

sábado, 18 de outubro de 2014

A “rolha” sem preço da cachaça de Rondônia




Não foi somente em Rondônia, onde num comício com a presença de mais de 600 pessoas, em Alvorada do Oeste, o candidato à reeleição pelo PMBD subiu o tom do discurso e alertou os eleitores – sem citar nome – sobre os riscos de o Estado vir a ser administrado por um bebedor de cachaça e viciado em jogatinas e carteado.

Em Ananindeua, no Pará, dia 15 de outubro último, num discurso cheio de indiretas ao candidato tucano a presidente, Aécio Neves, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva suscitou novo debate ao indagar: “como alguém que se recusa a fazer o teste do bafômetro vai governar o país?".

Referência clara de Lula a um fato de abril de 2011, quando Aécio foi parado em uma blitz, no Rio de Janeiro se recusou a fazer o teste e teve a habilitação, que estava vencida, apreendida. O ex-presidente cumpria agenda estratégica no segundo maior colégio eleitoral paraense, em apoio ao candidato ao governo Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho.

Na Terra de Rondon, a divulgação do apelo por meio da equipe de imprensa, que atuou no primeiro turno da campanha causou calar frio entre os marqueteiros dos dois lados. Do lado dos peemedebistas a impressão equivocada de que as insinuações estivessem rotulando a massa de eleitores rondonienses e os obrigando a pagar a “rolha” da bebida para poder entrar na “festa”.

No ninho dos tucanos, o corre-corre para que o marketing do candidato concorrente não transformasse o episódio em um rótulo, que, certamente, traria prejuízos incalculáveis ao candidato do PSDB, que embora sem ter sido citado nominalmente, usou o penúltimo debate do primeiro turno na tevê para criticar o setor de jornalismo da campanha do adversário.

E sabe por que, eleitor? Os marqueteiros tucanos anteviram o risco das insinuações ganharem efeito bumerangue em um cenário com maior percentual de eleitores que professa a religião evangélica e não bebe, a não ser “água filtrada”. Ora, a partir dessa premissa já sobrariam motivos para aprofundar o arranhão na reputação do postulante tucano ao cargo de governador, haja vista que aceitou as indiretas, ou como se diz no Norte: “vestiu a carapuça”.

No Pará como em Rondônia, a alusão ao consumo de drogas ilícitas, como bebidas alcoólicas, surgiu como fato novo e estratégia de convencimento de eleitores indecisos em um cenário importante microrregional. Mas nem todos tiveram a percepção do candidato peemedebista e nem a audácia de Lula, esquecidos, talvez, de que os evangélicos representam hoje 22% do eleitorado do país e há quem afirme que alcança o dobro em Rondônia, além de desenvolverem verdadeira repulsa pelo álcool.


Abdoral Cardoso

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Montagem - Confúcio vence de novo e TRE manda Expedito retirar programa ofensivo do ar





A Justiça Eleitoral concedeu liminar proibindo e mandando retirar do ar o programa da coligação “Frente Muda Rondônia” com montagem de trechos do debate exibido pela TV Meridional, no dia 9 de outubro, no qual a equipe de produção do candidato Expedito Junior tenta desmentir o candidato à reeleição Confúcio Moura, da coligação “Rondônia no Caminho Certo”.

No debate, Confúcio Moura garantiu que recebeu as finanças do Estado com uma dívida imensa, principalmente com os fornecedores e que conseguiu pagar de forma parcelada. Na montagem grosseira de trechos do debate a equipe de Expedito Junior atacou o candidato à reeleição tachando a afirmação de “mentira”.

Em liminar concedida pelo juiz eleitoral auxiliar, Sérgio William Domingues Teixeira, e publicada quarta-feira (16) no mural da Secretaria fica proibida a divulgação de todo conteúdo inverídico e ofensivo à honra do candidato Confúcio Moura e estipula o pagamento de multa diária de R$ 2 mil à coligação de Expedito Junior, caso seja descumprida a decisão do TRE, cumulada com outras punições previstas na legislação eleitoral.

A coligação de Confúcio Moura argumentou que o concorrente Expedito Junior tratou como mentira a afirmação de que Moura recebera o governo com uma imensa dívida, o que o concorrente tentou contestar com uma montagem. Na montagem para o horário eleitoral, aparece uma pessoa segurando uma placa com a inscrição "mentira" e, em seguida, apresenta a imagem de Confúcio Moura colhida no debate, com o interlocutor dizendo o que seria "a mentira" e, na sequência, a afirmação do atual governador: "Eu peguei o Estado endividado, recebi a dívida sem dinheiro no caixa".

O pedido de liminar sustenta ainda que Confúcio Moura falou a plena verdade, pois a Gerência de Contabilidade da Controladoria Geral do Estado de Rondônia apresentou "quadro Demonstrativo das Disponibilidades de Caixa em 31 de dezembro de 2010 - Poder Executivo - Por Fonte de Recursos”, juntando à fl. 25, que apresenta no Código 100 - Recursos do Tesouro um saldo disponível Bruto de R$88.954.288,34 e tendo um saldo disponível líquido negativo de R$82.564.011,58, totalizando um saldo negativo de R$121.188.394,06.

Assim, não resta dúvida que Confúcio Moura assumiu o governo em 1º de janeiro de 2011 com um imenso déficit financeiro, o qual saldou ao longo daquele exercício, estando, assim, diante de um falseamento da verdade produzida pelos representados para "construir" uma notícia tendenciosa e inverídica, cujo teor tem o condão e sério potencial para atingir o candidato representante.

Íntegra da decisão

DEFIRO PARCIALMENTE A LIMINAR, para determinar aos representados a imediata retirada da matéria com o trecho contendo informação considerada inverídica e tida como ofensiva, devendo, ainda, se absterem de veicular propaganda eleitoral na televisão com o mesmo trecho considerado irregular, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para o caso de descumprimento, além das demais sanções previstas em lei, a partir da ciência da presente decisão, podendo os representados apresentar nova mídia à emissora geradora sem o trecho considerado irregular”.

Abdoral Cardoso


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Transposição espera parecer da mãe de Eduardo Campos no TCU





Fonte segura disse ao blogueiro que dia 5 de novembro de 2014, uma outra rodada de conversações está agenda em Brasília no Tribunal de Contas da União para verificar o andamento do processo relativo ao parecer técnico da Corte Técnica, que trata da transposição de parte dos servidores de Rondônia para um quadro de cargos e carreiras em extinção da União.



A matéria conta com parecer do relator, mas ainda não foi apreciado em plenário. Está nas mãos de ninguém menos importante do que a mãe do ex-candidato a presidente, o pernambucano Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em São Paulo, antes do início do primeiro turno das eleições.



A audiência foi solicitada  pelo senador Odacir Soares. Mas pasmem os "barnabés", pois 500 outras cartas para complementação de documentos deixaram de ser enviadas aos servidores a pedido da própria bancada federal, sob a justificativa da proximidades das eleições e para que não beneficiasse grupos políticos.



Algo como, se desde o início a matéria não outra conotação a não a politiqueira, embora seja um direito adquirido pelos servidores do Executivo, que ingressaram no serviço público até o ano de 1987.



Abdoral Cardoso 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A hiperidrose da transposição já



O tema transposição dos servidores estaduais de Rondônia para cargos e carreiras em extinção nos quadros da União voltou segunda-feira (14) à condição de "moeda" eleitoral pelas mãos do candidato tucano que disputa o governo do Estado.

A recorrência do tema é de causar hiperidrose a qualquer dos servidores habilitados, em especial quando em pleno segundo turno das eleições, os sítios de notícias de Porto Velho publicam "release" do candidato Expedito Junior (PSDB), no qual o presidenciável Aécio Neves teria prometido ao governadorável transpor os barnabés logo nos primeiros dias de mandato no Palácio do Planalto.

Até aí tudo muito bem, porque o neto de Tancredo Neves é de fato um dos concorrentes ao cargo, numa disputa acirrada com a candidata à reeleição Dilma Rousseff! Mesmo assim, é preciso muito mais clarividência, e não ficar  repetindo o “Dilmismo" sobre o tema, pois  o processo segue lentamente seu trâmite no Tribunal de Contas da União (TCU), onde o parecer  do relator estaria pronto para apreciação dos membros da Corte.

Qualquer servidor medianamente esclarecido sabe que não basta somente ter vontade política. E por mais que a sudorese excessiva (hiperidrose) acometa quem pleiteia o direito a cada nova promessa de transposição, a questão agora é técnica, para não dizer jurídica. E até onde a vista pode alcançar, embora o TCU atue como órgão técnico, a transposição somente será efetivada por meio de decisão judicial.

Os servidores já foram espezinhados e enganados o suficiente para se deixarem enganar novamente. Talvez o mais aconselhável, fosse o candidato tecer críticas contundentes aos governos anteriores que não fizeram o dever de casa, deixando de regulamentar no âmbito estadual a transformação dos celetistas em estatutários, em 1987, criando um verdadeiro exército de servidores que terá dificuldades inclusive, para obter aposentadoria.

É mais sensato e ético!


Abdoral Cardoso    

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Mulheres ribeirinhas assumem tarefas dos maridos nas casas de farinha




Preço da saca de farinha de 60 k alcançou R$ 200,00 na entressafra, mas caiu para R$ 160,00

A mulher ribeirinha deixa cada vez mais os afazeres domésticos para assumir antigas tarefas do homem nas casas de farinha na região do Baixo-Madeiro em Rondônia. No distrito de Calama, a 7 horas de barco de Porto Velho, um grupo de trabalhadoras rurais decidiu sair da cozinha e arregaçar as mangas para ajudar os maridos no fabrico de farinha de mandioca.

O baixo valor das aposentadorias rurais dos maridos contribuiu para a decisão. Cansadas de esperar pela correção dos “benefícios” cerca de um salário mínimo (R$ 724,00) e decididas a contribuir mais para o aumento da renda familiar, ingressaram junto com os maridos na Associação dos Agroextrativistas do Baixo-Madeira (Agrexbam).

Os relatos são sempre parecidos: “Aqui nós fazemos de tudo, plantamos, colhemos, prensamos , torramos e peneiramos”, disse Maria Antônia Cardoso dos Santos, casada com Alzenir Pinto França. Contou ainda ter ajudado a torrar a massa, minutos antes da chegada do repórter à sede da entidade, às 10h30, dia 17 de agosto de 2014.
Maria de Fátima não tem mais dúvidas. É melhor ajudar o marido na “casa de farinha” onde entre uma tarefa e outra dá tempo cozinhar o arroz, feijão e um pedaço de carne seca ou peixe para o almoço, e retornar somente à noite para casa.

Ela é outra agricultora que ajuda o marido em todas as etapas da produção da farinha, desde o plantio das chamadas “manivas”, pequeno pedaço do caule da árvore da mandioca selecionada para plantar no “roçado”, nome dado pelos ribeirinhos às áreas de cultivo de mandioca na várzea ou em terra firme.

No distrito de Calama, a mandioca é plantada e colhida na única área que não foi atingida pela cheia histórica do Rio Madeira, no primeiro trimestre de 2014. Somente o agricultor João Torres de Figueiredo, 63 anos, plantou 150 quadras e começou a desmanchar (processar) com a ajuda da mulher e dos filhos a produção.

As 150 quadras de mandioca, segundo Figueiredo, são suficientes para a produção de 90 sacas de 60 kg de farinha. Cada saca de farinha é vendida a R$ 160,00. “O preço já esteve melhor”, lembra.

Na várzea, o ressecamento do solo proveniente do acúmulo de areia (sedimentos) depositados nas áreas mais baixas das duas margens do rio impede o crescimento das árvores plantadas e resulta no consequente atrofiamento do caule e o apodrecimento da raiz.


De fevereiro a março, período da cheia, o preço do produto alcançou R$ 200,00 com o aumento da procura. Com a vazante do rio, caiu para R$ 160,00 a saca. Para baratear mais os custos eles optaram pela mão de obra familiar e adotam um sistema de revezamento entre os próprios parentes.
A produção de farinha em forma de mutirão familiar é realizada por meio do revezamento.  Um grupo de parentes  inicia a empreita e quando termina vai ajudar os outros integrantes da família. O agricultor disse ainda que, a cooperativa vai ganhar uma aliada, a agroindústria de babaçu que entra em funcionamento no primeiro trimestre de 2015.
A expectativa é de que a agroindústria traga um novo impulso para a comercialização da farinha regional e polpa de frutas como abacaxi, acerola, caju, goiaba, além de açaí e abacaba.

Difícil recomeço


A bordo da embarcação “Caçote”, que realiza duas viagens por semana à região, várias
pessoas atingidas pela cheia retornavam às suas propriedades. Luzia Silva, 45 anos, é uma delas. A agricultora contou que a família está recomeçando a vida. Embora sua propriedade não tenha sido inundada, foi retirada pela Defesa Civil por medida de segurança. Com a ajuda dos filhos, plantou quatro hectares de macaxeira na comunidade de Porto Jacarezinho, Gleba Rio Preto, onde mora.

Distante da sede da Agrexban, Luzia reclama dos baixos preços pagos pelos atravessadores. Propõe ao governo que construa uma casa de apoio na capital, espécie de abrigo onde os ribeirinhos, os verdadeiros produtores possam permanecer até encontrar melhor preço para os produtos e fugir dos intermediários.

No período do pós-enchente, até as mudas para plantar estão escassas. Não há mudas de mandioca na região do Baixo-Madeira e, segundo Luzia, o agricultor é obrigado a usar a espécie “açarana”. A “urana” que produz com 1 ano e também é chamada de “olho roxo” virou uma raridade na região. A “arranha céu”, que leva 2 anos para amadurecer e ficar no ponto para produção de farinha, foi adquirida em outras áreas de cultivo mais distantes.
A falta de mudas não é o único problema nas comunidades ribeirinhas. Onde Luzia mora, o posto de saúde fechou há 5 anos, a única escola está caindo e só tem dois alunos de 4ª série. Quando uma pessoa adoece tem que viajar 3h30 de barco com “motor rabeta” até o posto de saúde mais próximo em Calama. “Muitos já abandonaram suas terras por falta de condições de estudos para seus filhos”, conta a agricultora.



Por Abdoral Cardoso


sábado, 11 de outubro de 2014

Aécio passa Dilma em cinco regiões, menos no Norte e Sudoeste


O instituto Datafolha divulgou sexta-feira (10) mais detalhes da primeira pesquisa à sucessão presidencial no segundo turno. Pelo levantamento, o tucano Aécio Neves está a frente da petista Dilma Rousseff em três das cinco regiões do País.
Na região Sudeste, que concentra os maiores colégios eleitorais (São Paulo, Minas e Rio de Janeiro) o tucano alcança 55% da preferência do eleitorado contra 31% da adversária. Brancos e nulos somam 5% e os indecisos 6%.
No Centro Oeste, o tucano impõe sua maior diferença percentual contra a petista: 55% contra 33%. O tucano também tem vantagem no Sul: 50% ante 41% da candidata à reeleição. A região apresenta o maior índice do País de eleitores que ainda não sabem em quem votar: 8%. Brancos e nulos somam 3%.
Tradicional reduto eleitoral do PT, a região Nordeste dá ampla vantagem para a presidente: são 60% das intenções de voto contra 31% do tucano. Brancos e nulos somam 3% e indecisos atingem 5% dos entrevistados.
No Norte, Dilma impõe 56% ante 37% de Aécio. Na região, brancos, nulos e indecisos somam 6%.  

Fonte:  IG SP

Marqueteiros de "cicleatas"

O marqueteiro ou marqueteiros que concordaram com a proposta da TV Meridional, de Porto Velho, e confirmaram a presença dos assessorados no primeiro debate do 2º turno da eleição ao governo de Rondônia quinta-feira (9/10) deveriam doar os honorários a entidades assistenciais.

Ora! todo "papa sereno", apelido dado ao vigia noturno que trabalha sem carteira assinada na atividade de segurança patrimonial na cidade, sabe que a audiência da emissora no interior é baixíssima e a eleição do 2º turno é para governador e não para eleger prefeito.

Ao aceitar o que a produção da emissora denominou de "debate" entre os candidatos Confúcio Moura (PMDB) e Expedito Junior (PSDB), os marqueteiros revelaram desconhecimento sobre o fato e a reclamação generalizada dos telespectadores da maioria dos outros 51 municípios do Estado que não conseguiam captar o sinal da emissora. 

Principalmente os marqueteiros da coligação "Rondônia no Caminho Certo", cuja presença do candidato nos estúdios era perfeitamente dispensável pelo fato de haver vencido no 1º turno na capital. É fácil intuir, então, que, se a audiência qualitativa da emissora não ultrapassa a divisa com o município de candeias do Jamari, a 30 km da capital de Rondônia, não se justificava de maneira alguma a exposição dos candidatos numa refrega de ataques mútuos e pouca produção de propostas do interesse do eleitor.

Aliás, na capital só interessava mesmo a Expedito Junior. Nem a justificativa de que Porto Velho é o maior colégio eleitoral do Estado era argumento plausível e convincente para definir a participação do candidato Confúcio Moura, por exemplo, no embate.

A menos que desprovidos de boas ideias, o objetivo dos marqueteiros fosse apenas produzir subsídios para alicerçar o roteiro dos próximos programas de televisão, estes sim, para veiculação por meio das emissoras que transmitem sinal em rede para todos os municípios com níveis de audiências aceitáveis na reta final de uma campanha.

O desapontamento de telespectadores do interior, indignados por não conseguir sintonizar a emissora é relevante na medida em que o fato deve ter-se repetido em centenas e milhares de lares. Fica o alerta e a convicção de que, ressalvada a boa intenção do "Toinho do Acre", espécie de guru político de Marina Silva e autor da proposta da inclusão de passeatas de bicicletas em campanhas eleitorais, o que se vê muito em Rondônia é a ação de "marqueteiros de cicleatas", que desconhecem o próprio cenário em que trabalham e submetem por isso os assessorados a verdadeiros vexames! 

Abdoral Cardoso

O "chato de galocha" e outros adágios

O "chato de galocha". A galocha era um tipo de calçado de borracha colocado por cima dos sapatos para reforçá-los e protegê-los da chuva e da lama. Por isso, há uma hipótese de que a expressão tenha vindo da habilidade de reforçar o calçado. Ou seja, o chato de galocha seria um chato resistente e insistente, explica Valter Kehdi, professor de Língua Portuguesa e Filologia da Universidade de São Paulo. Deduz-se, então, que o "mentiroso de galocha", nenhuma alusão ao debate dos candidatos ao 2º turno do governo de Rondônia, seja um mentiroso recorrente. Conheça mais expressões populares no peramblogando! ...
http://peramblogando.blogspot.com.br/2010/01/o-verdadeiro-significado-dos-ditados.html

sábado, 9 de agosto de 2014

Cenário disperso

Cenário disperso

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) está certo ao priorizar o cumprimento da primeira agenda de campanha na Amazônia, primeiro em Rio Branco, capital do Acre, onde a acriana Marina Silva, vice na chapa de Eduardo Campos (PSB) tem capilaridade eleitoral. Depois no Amazonas, onde será recebido pelo ex-deputado federal e ex-senador Arthur Virgílio Neto,  uma liderança incontestável na Região desde que deixou a carreira de diplomata para ingressar na política. Absolutamente correto ao descartar convite, ao menos, por enquanto, para fazer campanha em Porto Velho, Rondônia, onde só há poucos dias o Tribunal Regional Eleitoral aprovou recurso concedendo o registro à candidatura do tucano Expedito Júnior para disputar o governo do Estado. Some-se a tudo, o fato da "presidenta Dilma" ter realizado três visitas à Região entre 2013 e 2014, inclusive no período da cheia histórica do Rio Madeira, fator que contribuiu para reacender a discussão sobre sua releição no Norte. Assim é que, nesse clima de alternância de cenários, os tucanos ainda tentam reconstruir o ninho para alçar voo maior no futuro, pois o colégio eleitoral de Rondônia não terá a menor influência numa possível eleição de Aécio Neves para o segundo turno da eleição para presidente em 2014. Eduardo Campos então nem se fala. Sua embarcação encalhou mesmo nas águas rasas dos Rios Acre, Purus, Amazonas e Madeira. Embora divida o palanque com Dilma Rousseff em Rondônia, pelo fato do PSB haver indicado candidato natural ao cargo de vice-governador, na coligação que apoia a reeleição do atual governador Confúcio Moura (PMDB), há  que se destacar o imbróglio em que se meteu Eduardo Campos ao defender por onde tem passado, o fim do programa “Mais Médico”, descartando assim qualquer possibilidade de redução da tendência de rejeição eleitoral ao seu nome no Norte do país. Além da rejeição e de sua candidatura não conseguir decolar, mesmo a reboque da densidade do nome de Marina Silva, ainda comete o erro de defender a extinção  de um suporte que ajuda a atender a gente simples e humilde, os povos da floresta e “beradeiros” que não conseguem pagar plano privado de saúde. Dá licença senhor Eduardo Campos, assim nem o mais saudável dos nortistas aprovaria sua plataforma de governo e vai mesmo é votar em Dilma, ou em Aécio!!!

Abdoral Cardoso


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Viciado sem cura




Viciado sem cura

Entre um exame e outro, uma visita e outra, a laboratórios e médicos, monitorando duas iminentes cirurgias, vou chegando às sete décadas de vida. Fazendo o que mais gosto. Trabalhando. Lendo, estudando e escrevendo. E, prazerosamente, sendo jornalista. Uma profissão que não me fez rico. Mas me fez trabalhador. E tem me possibilitado viver com dignidade.

No próximo sábado, dia 9, completo 70 anos. Meu Deus! Como o tempo voa! Parece que foi ontem que saí de casa aos treze anos. Não fui pra casa de parentes nem amigos da família. Fui pro mundo com meu terceiro ano primário. E a estranha mania de ler tudo que estivesse ao alcance das mãos. Do primeiro emprego como ajudante em oficina mecânica e o primeiro emprego como repórter, só se passaram quatro anos. E lá estava eu, contaminado, com a tinta das redações correndo nas veias. Para sempre.

Nunca mais me libertei dessa paixão. Tentei muitas vezes, em muitos ofícios. Mas o visgo, como de jaca, me puxava de volta. Quando a sola do sapato furava e o colarinho da camisa puía, me livrava da gravata desbotada e me jogava noutra lida. Ganhava dinheiro, viajava, curtia coisas novas. Com o guarda roupa renovado, voltava compulsivamente, para cheirar a tinta fresca no papel jornal da manhã. Viciado sem cura. E sem querer ser curado.

Conheci gente e lugares. Vivi experiências ricas de sabedoria, bebendo em fonte limpa, de sábios intelectuais. E com eles reafirmei os conselhos de minha mãe, uma indiazinha tapuia, trabalhadora e analfabeta, que me dizia: filho só leve pra casa o que é seu. É por isso que, aos 70 anos, após vários cargos de  gestão exercidos, não tenho do que me envergonhar. Nem envergonhar os meus filhos. Deus tem sido o meu escudo. Por tudo isso quero me alegrar, nesse aniversário, com os que gostam de mim. Com a minha mulher e meus filhos. Afinal, amor é alegria.


Osmar Silva é jornalista - sr.osmarsilva@gmail.com  

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Lição a aprender

O encontro casual entre o candidato à reeleição Confúcio Moura (Rondônia no Caminho Certo) e a candidata ao governo, Jaqueline Cassol (O Respeito Está de Volta) sábado (26/7), na Exposição Agropecuária de Ariquemes (Expoari), não impressionou apenas  pelo tom cordial. Até o ex-governador Ivo Cassol, que acompanhava a irmã na peregrinação pelos votos no berço político do candidato peemedebista, despiu-se do estilo impetuoso e audaz, e se comportou como um lorde inglês. Parece que o velho estilo do "bateu-levou" é mesmo coisa do passado, até mesmo lá pelas bandas do Legislativo onde a crítica fácil e o denuncismo estão também com os dias contados e sem ressonância junto ao eleitorado. Melhor assim, pois quem ganha mesmo com a nova práxis é o eleitor. Há muito dando clara demonstração de que não compactua mais com atitudes que não contribuam para o amadurecimento político e fortalecimento do processo democrático. Reflete ainda, por analogia, que se tornou imperioso depurar todo o processo, aparar arestas e vencer querelas paroquiais que permitam dourar a pílula e organizar os grupos políticos de forma a assegurar a participação plural. Aliás é bom lembrar que, talvez resida aí nessa forma pouco participativa da maioria dos "aglomerados políticos" rondonienses, que flutuam em torno do poder, a causa das projeções dos altos índices de abstenção a cada nova eleição. É preciso, portanto, perseverar, romper divergências até mesmo ideológicas em nome da organização de entidades bem estruturadas e verdadeiramente plurais capazes de atrair jovens e adultos à maior participação política.  

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Teatro "O Guaporé" abre as portas dia 20 em Porto Velho


Teatro O Guaporé
Teatro O Guaporé
O espaço cultural "O Guaporé", com 236 lugares – anexo ao teatro estadual Palácio das Artes – será aberto ao público na próxima sexta-feira, 20, com a apresentação da peça “A Falecida”,  um texto de Nelson Rodrigues, com montagem da Companhia Paulista das Artes que trabalha com pesquisa de textos do autor carioca, fanático por futebol,  e que tem Lucélia Santos, Walter Breda e Eduardo Silva e grande elenco.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Desiludido com o PT brasileiro idolatra Joaquim Barbosa

De cada dez pessoas oito já manifestam intenção de trabalhar, gratuitamente, numa possível campanha do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que renunciará ao cargo em 30 de junho. Como essa possibilidade expirou em 4 de abril, para ele, convém registrar esse importante capital eleitoral e que será decisivo como apoio a quaisquer dos postulantes à Presidência da República. Os mimos surgem de todos os lados e tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Eduardo Campos (PSB) disputam palmo a palmo o seu (dele) apoio. Consciente de que não repetiria a mesma performance em um provável segundo mandato de Dilma Rousseff, quando a Suprema Corte contaria com apenas um ministro não nomeado por gestores do Partido dos Trabalhadores, o ministro aproveita a boa maré e sai depois de vislumbrar inclusive que o cenário não estaria mais tão favorável lá adiante. 

domingo, 25 de maio de 2014

Deputado manda publicar bravata e depois se desculpa

Foi mais ou menos assim: o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, deputado Hermínio Coelho, daquele tipo de parlamentar que usa o mandato apenas para o denuncismo fácil e barato, é afeito também à truculência até mesmo contra sua assessoria direta. Saiu-se com mais uma, na última sexta-feira (23), depois de mandar pulicar em um dos site de notícias regionais que um oficial do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Rondônia pleiteava uma gorda remuneração, levando para a reserva uma gratificação de cerca de R$ 11 mil do cargo comissionado da ativa. Só não esperava pela interpelação pessoal e futuramente judicial do comandante do Grupamento. Frente a frente, o deputado encolheu-se todo e somente saiu da trincheira de onde dispara sua metralhadora giratória contra todo mundo, para culpar os assessores mais próximos por terem-no induzido ao erro que resultou na divulgação por um setor da mídia  de mais uma de suas bravatas. Implorando pelo perdão e a clemência do comandante do Grupamento, contam testemunhas, pediu desculpas formais ao Coronel PM Bombeiro, Caetano, pela versão mentirosa que mandou divulgar no site e como um cordeirinho reagiu: "Coronel fui induzido ao erro pela minha assessoria, mas isto não vai mais acontecer". Minutos depois o post não estava mais na página do sítio de notícias.

Só o homem não quer ver

A chuva diminui. O frio dissipa-se. Só o nível do Rio Madeira volta a subir. No Norte do Brasil, o ciclo das estações do ano não se repete mais. Nem mesmo o inverno e o verão amazônicos. Só o homem, agente da ação, não quer enxergar. Mas a "mãe" natureza reage e impõem-se, repreende e reprime indiferente ao tamanho da agressão.

Num domingo de pouca chuva e frio em Porto Velho (RO).